Laimons

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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Gamificação e Benefícios-Flex: Tendências Em Gestão de Pessoas

Uma das maiores preocupações da Diretoria das empresas em relação à gestão de pessoas é a retenção de talentos, principalmente quando se verifica os indicadores de rotatividade e absenteísmo.

Apesar de existirem públicos internos diferenciados entre tipos de negócios em que a empresa atua, o problema é generalizado no quesito retenção de talentos. Seja entre os Operadores de Telemarketing ou entre os Engenheiros pós graduados atuantes em grandes projetos.

Profissionais estão engajados com a empresa, até que alguém ofereça um "Q" a mais e você perde o profissional (talvez a pérola do seu time!!!).

Uma das capacidades que bons líderes (alinhados à diretoria das empresas) precisam desenvolver é a de observar as práticas e tendências e não demorar a aplicar algo relevante para seu time de profissionais, visando a permanência deles na  empresa.
Há muitos "pacotes" e "enlatados" de práticas de mercado que podem parecer desnecessários ou não aplicáveis à sua empresa. Mas observe melhor e perceba que com algumas mudanças e redesenhos, você pode trazer algo inovador e customizado para a sua empresa e para o seu público.

Duas tendências que me chamam a atenção é a GAMIFICAÇÃO e os BENEFÍCIOS-FLEX.
A gamificação leva a um ambiente de trabalho de competitividade voltada muito mais para a geração Y (isso é ótimo já que é nesta geração que estamos inseridos!!!). O ambiente se torna pronto a gerar reconhecimento pela performance do colaborador e dá a todos os colaboradores o poder de reconhecer outros, independente de nível hierárquico. Há muito mais na gamificação como o mentoring, coaching, integração e tudo isso em um ambiente de games.

A flexibilização de benefícios tem sido outro diferencial que faz muita diferença no momento de um profissional escolher a sua empresa ao invés de outra (inclusive a escolha de não sair dela)! Flexibilizar o pacote de benefícios tem a ver com não ter custos com aquilo que não faz sentido para o profissional e investir em algo que realmente ele vá utilizar. Por exemplo, você contrata uma funcionária e inclui a pessoa em seu plano de saúde, que é excelente. No entanto, o cônjuge já trabalha em outra empresa que oferece o mesmo benefício e ela já possui como dependente do cônjuge. Que tal então investir o valor deste benefício em um curso de Inglês, ou em parte do pagamento da pós-graduação? E se aumentar o valor do Vale Alimentação? Pode ser muito mais satisfatório quando o profissional pode escolher. 

É claro que há de se observar as questões legais como os benefícios que a CCT obriga a empresa a oferecer, inclusive, quem sabe não é hora de redesenhar e explicar ao Sindicato sobre a sua ideia de trazer algo melhor do que os benefícios na forma que são exigidos na Convenção Coletiva de Trabalho?

Enfim, a dica não está exatamente na gamificação ou flexibilização de benefícios, mas em um olhar geral em tudo o que você oferece aos colaboradores. Talvez a pergunta a se fazer seja: Realmente tudo (o que oferecemos)  faz sentido para todos (os colaboradores)?

Forte Abraço!

Laimons Bumbeers
Gestor de Recursos Humanos da Geasanevita

Bacharel em Administração e Teologia

terça-feira, 11 de março de 2014

DEVANEIOS SOBRE A GRAÇA...

Em meu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Teologia), estudei, pesquisei e escrevi sobre a "Graça em Gálatas".

Quero compartilhar com você minha introdução e conclusão, acreditando que pode ser algo de grande relevância para a sua vida. Desperte para a graça, para a grande notícia do Evangelho de Cristo!



INTRODUÇÃO
A vida por si só já é para o ser humano, um fardo muito pesado, e muitos sucumbem em meio aos problemas da vida cotidiana no âmbito profissional, pessoal, familiar, etc. Procuram um alívio, e então, encontram em Jesus Cristo a possibilidade de viver com um fardo mais leve.
Só que não é bem assim que tem ocorrido (infelizmente) na grande maioria de igrejas cristãs. Julga-se e define-se o modo em que um crente deve viver, colocando regras do que pode e do que não pode fazer, uma lista de itens do que um crente deve e do que não deve fazer. Aquilo que poderia ser o alívio para a vida, torna-se um novo fardo do viver, e novamente muitos sucumbem em sua fé por não conseguirem viver nos padrões que muitos líderes cristãos e suas comunidades tem ensinado.
Charles Swindoll chama a esses de assassinos da graça. Philip Yancey diz a esses que fazem a lista do isto pode e isto não pode, que “...não há nada que você faça para que Deus o ame mais, nem para que Ele o ame menos. Nessa linha de pensamento, Brennan Manning entende que somos todos maltrapilhos vivendo debaixo de um Deus que nos ama acima de tudo. 
É com o intuito de trazer a uma reflexão sobre a graça que decidi por esse tema, e especificamente em Gálatas por serem um povo que Paulo disse que estavam “caindo da graça”. Então, estudar o tema da graça em Gálatas, torna-se de extrema importância para uma retomada genuína da vida cristã encontrando em Jesus Cristo o descanso que Ele prometeu, assim como o fardo leve e o julgo suave.
Neste trabalho, encontram-se um breve estudo da Graça na Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, algumas aplicações do tema, um panorama da epístola de Paulo aos Gálatas e por fim uma análise do termo Graça na mesma epístola.

CONCLUSÃO
Anseio que os pregadores redescubram o Evangelho da Graça, que as igrejas sejam movidas a um Despertar da Graça, assim como Paulo desejava com os Gálatas.
O estudo da carta aos Gálatas para a questão é fundamental para que pregadores e evangelistas se voltem para a verdade da graça em detrimento da lei e das regras humanas. É fato que muitos cristãos tem deixado sua fé por não conseguirem viver o padrão descrito nos púlpitos Cristãos. A graça é inclusiva, pois inclui a mulher adúltera no Reino, inclui o cobrador de impostos, inclui gente que perseguia a igreja de Cristo, inclui ladrões que só encontraram a graça na hora da morte na cruz, inclui a cada um de nós, que assim como qualquer outro citado, ou que pudesse ser citado, nunca mereceu.
Muitos dizem que buscamos bênçãos de Deus, mas que não fazemos nada para merecer. A graça mostra que ainda que façamos algo, ou não façamos nada, não será isso que fará com que Deus haja com bondade ou não haja. O Deus de amor que enviou seu Filho Jesus Cristo, segundo aqueles que escrevem ou pregam sobre a graça, ama incondicionalmente.
A graça não é e nunca foi barata. Mas todo o preço que precisava ser pago, foi pago não com dízimos, não com cumprimento de leis, de ritos, de regras, de culto, de frequência na reunião da comunidade. Foi pago sim, com dor, com sangue, e sangue inocente.
Àqueles que desejam encontrar descanso em Jesus Cristo, encontrarão pela graça. Então, como citado por Philip Yancey, a última palavra perfeita é a grande boa notícia do evangelho: Deus ama a cada um, e esta é uma frase com ponto final, sem necessidade de “mas”, “no entanto”, “porém”, “contudo”.
A graça é arriscada, mas, não vive-la por medo do risco é não viver o evangelho de Jesus Cristo. É viver abaixo da mediocridade. É não desfrutar da Mensagem da cruz.

Por: Laimons Bumbeers